Primeiro tratado internacional com metas vinculantes para a redução de gases-estufabeta tigrinho, o Protocolo de Kyoto entrou em vigor há exatos 20 anos, em 16 de fevereiro de 2005. O acordo deixou um amplo legado para a então novata diplomacia climática, mas não garantiu um caminho eficaz para diminuir as emissões globais, que cresceram mais de 40% nas últimas três décadas.
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"Não foi um completo fracasso. O protocolo falhou na resolução do problema climático, mas foi um sucesso em outros aspectos", avalia Claudio Angelo, coordenador de política internacional do Observatório do Clima, que acompanhou as negociações que levaram à implementação do acordo.
jogo tiger"Em 2005, junto com Kyoto, criou-se a commodity de carbono e a ideia de precificação das emissões. O clima entrou na agenda global e midiática. Kyoto foi essencial para o debate sobre mudanças climáticas."
Planeta em Transe Deposite e jogue com R$1O pacto foi assinado em 1997 durante a COP3, a terceira conferência mundial do clima da ONU (Organização das Nações Unidas), em um momento em que os cientistas ainda buscavam apresentar consensos sobre o peso da ação humana no aquecimento do planeta.
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O documento trazia metas de redução média de 5,2% nas emissões em relação aos níveis de 1990. Esses compromissos eram válidos essencialmente para os países desenvolvidos —que têm maiores responsabilidades históricas pelos gases-estufa emitidos— e que integram o chamado Anexo 1 da Convenção do Clima das Nações Unidas (UNFCCC, na sigla em inglês).
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A assimetria nos compromissos de redução das emissõesbeta tigrinho, que cresceram significativamente em muitos países em desenvolvimento nas últimas décadas, é apontada por especialistas como um dos problemas do acordo.