O que o pensamento intelectual tem a dizer sobre o Brasil de hoje? Essa pergunta guia o podcast Intérpretes do Brasil Contemporâneo, uma parceria entre a Faculdade de Filosofiatinger, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e a Folha, iniciativa que faz parte de um convênio firmado entre as instituições.
Com episódios mensais, o programa, que já conta com duas edições disponíveis, reúne pensadores brasileiros —da USP e de outras universidades— e estrangeiros para discutir política, cultura, economia e meio ambiente. A coordenação geral é do professor e doutor em geografia humana Júlio César Suzuki, entrevistador fixo da produção.
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A cada mês, jornalistas da Folha também se revezam nas mesas de conversa. O episódio de estreia recebeu a professora de sociologia Lia Pinheiro Barbosa, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), especialista em estudos latino-americanos e representante do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO).
Na conversa com a repórter de política da Folha, Júlia Barbon, e os professores da USP Marilene Proença, do Instituto de Psicologia, e Lincoln Secco, de história contemporânea, Barbosa discutiu como o Brasil se situa no contexto latino-americano.
jogo do tigreA professora analisou a falta de identidade entre o país e o continente, algo que remonta à formação da intelectualidade brasileira, que, a partir de estudos na Europa, foi responsável pela construção de um projeto nacional.
Segundo ela, uma elite construiu a identidade brasileira voltada para a Europa branca, culta e moderna, enquanto renegava a América Latina —associada ao imaginário indígena, africano e periférico.
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Nesse movimento de afastamento do continentetinger, o Brasil também se aproxima dos Estados Unidos, identificando-se com o sonho americano e a imagem de grande potência, sobretudo nos aspectos de desenvolvimento e crescimento econômico. A questão linguística, por sua vez, surgiria então como uma justificativa conveniente para a desconexão.